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Adelto Rodrigues Barbosa

Possuo graduação com licenciatura e bacharelado em História (2013) e Mestrado em História e Estudos Culturais (2017) pela Universidade Federal de Rondônia. Doutorando em Educação, no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Triangulo Mineiro - UFTM. Coorientador no Projeto História e Literatura: Caminhos Complementares Para Produções de Textos no Ensino Médio. Projeto ligado ao CNPq, Bolsa de Iniciação Cientifica do Ensino Médio, desenvolvido pela Universidade Federal do Triangulo Mineiro. Compartilho do pensamento de Eric Hobsbawm (1995), somos cronistas do nosso tempo, precisamos compreender, interpretar os meios em que estamos inseridos, comentar, ampliar para corrigirmos nossos próprios equívocos. Escrevemos sobre homens e mulheres de determinados grupos, contamos a histórias de pessoas de determinados lugares, em determinado tempo. Acabamos envolvidos de diversas maneiras nestas histórias. Neste sentido, buscando os enquadramentos teóricos dos estudos do cotidiano, como Michel de Certeau (2011,2012), as práticas, as astucias e estratégias dos sujeitos buscam para viverem em sociedade, subvertendo as táticas de controle do poder disciplinar descrito por Michel Foucault (1975). A partir da análise desse cotidiano dentro da Unidade do Cseur, em Uberaba, que questionamos a legitimidade do poder institucional disciplinar, se ele é aplicado por uma instituição educacional ou uma instituição prisional. Ao percurso do historiador entra a educação como campo de ação-reflexão. No diálogo com aqueles que estão à margem, entra a necessidade de problematizar e ao mesmo tempo reafirmar a importância pela busca, defesa de uma educação que seja também prática de liberdade. Assim, pesquisar o serviço socioeducativo voltado para os adolescentes privados de liberdade é uma forma de pensar a educação nas margens entre as práticas formais e não formais, entre a necessidade de compreender a história dos indivíduos e a história e alcance da educação que lhe é ofertada. É sobretudo pensar a educação como possibilidade de reconstruir história de indivíduos cuja história parece sempre se repetir. Reconstruindo a história por meio da educação, podemos reconstruir vidas, construir novos caminhos e possibilidades.
bachelor's at História from Universidade Federal de Rondônia (2013).
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