Graduada em Geologia pela UFPE em 1972, concluiu o Mestrado em Geociências pela mesma universidade em 1976 e o doutorado em Soil Science pela Universidade de Wisconsin - Madison/USA em 1980. Em 1973 ingressou na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) tendo lecionado nos cursos de graduação em Agronomia, Zootecnia, Engenharia Florestal e Bacharelado/Licenciatura em Ciências Biológicas. Na volta do doutorado passou a integrar o colegiado do Mestrado em Ciências do Solo (UFRPE) e de Geociências - Sedimentologia (UFPE). Aposentou-se em 1996 e em 1997 prestou Concurso Público para Professor Titular Visitante para Mineralogia de Solos na UFRPE onde permaneceu de 02/09/1997 a 02/09/1999. Foi Bolsista de Produtividade em Pesquisa pelo CNPq em duas vezes, tendo a última se encerrado em agosto de 1998. Em 2000 passou a integrar o corpo docente da Universidade Católica de Pernambuco - Professor Adjunto I - lecionando nos cursos de Ciências Biológicas, Química Industrial e atualmente em Engenharia Civil. Desde 2004 faz parte do Mestrado em Engenharia Civil e de maio de 2005 a março de 2007, Coordenou o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica PIBIC-CATÓLICA/CNPq/FACEPE, que conta, em fevereiro de 2007 com 220 bolsas, das quais 180 com recursos da própria Instituição, 30 do CNPq e 10 da FACEPE (Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco), todas com valores equiparados ao do CNPq. Desde há muito vem se dedicando à difusão dos conhecimentos geológicos por achar que são imprescindíveis para uma convivência harmoniosa ser vivo - planeta Terra e ser vivo - ser vivo em toda a complexidade e abrangência nelas envolvidas. Atualmente seus interesses mais específicos se concentram na Engenharia Civil, Geologia Ambiental e Metodologia de Ensino. 1) Engenharia Civil: materiais líticos (rochas, solos e sedimentos nas suas diversas aplicações na construção civil); relação construção civil - ambiente construído (com ênfase em patologias que representem riscos potenciais de perda de vida humana como falência da construção como um todo ou de parte dela); desempenho do solo em função da textura e físico-química da fração argila (Geotecnia); Análise de Ciclo de Vida dos materiais de construção e da obra construída, por concebê-la como uma importante ferramenta de gestão ambiental. 2) Geologia Ambiental: entende que é preciso pensar as ações humanas de forma global e não específica como vem sendo feito, considerando inclusive o fato de que a Terra está submetida a um sistema com todas as implicações dessa submissão. Um bom exemplo para reflexão é a produção de álcool como combustível com possibilidade de gerar divisas mas deixando para o Brasil todo o passivo ambiental, em especial no que respeita a água e o solo. 3) Metodologia de Ensino: intimamente relacionada à questão ambiental na medida em que se precisa de mecanismos que realmente formem a pessoa, mudando atitudes, ao invés de apenas transmitir informações, como tem sido a tônica do ensino no Brasil. Vêm avaliando, para o INEP, desde 2002, os Cursos de Geografia.