Em 2012-2013 passei um ano sabático na Simon Fraser University no Canadá trabalhando com magnetismo em matéria condensada usando irradiação de muon positivos com bolsa de pós-doutorado do CNPq. Fiz anteriormente um primeiro
Pós doutorado no CRTBT/CNRS em Grenoble-França (1995-1997) estudando polarons em supercondutores.
Possui doutorado em Física pela - University of Washington (dezembro/1983). Atualmente é titular da Universidade Federal Fluminense. Tem experiência na área de Física da Matéria Condensada, com ênfase em Supercondutividade, atuando principalmente nos seguintes temas: Supercondutores de Alta Tc, Transição Supercondutora, Supercondutores desordenados e magnetismo em geral. Atualmente estou
empenhado na teoria desses supercondutores com objetivo de entendê-los e formular caminhos para a supercondutividade à temperatura ambiente que é nosso sonho tecnológico.
Como mencionado, desenvolvemos uma teoria sobre os HTSC combinando técnicas
da Mecânica Estatı́stica de não equilı́brio com as de supercondutores granulares.
O ponto de partida é a dinâmica de crescimento de um sistema recozido (quenched)
de uma fase homogênia em uma outra com menor simetria (broken-symmetry
phase) que possa reproduzir a fase de CDW de cada famı́lia e seus λ CO (p). Isso é
feito através da minimização de um funcional da energia livre de Ginzburg-Landau
(GL) que é uma expansão no parâmetro de ordem de separação de fase eletrônica.
Isso nos leva à equação que descreve a separação de fase entre misturas binárias,
conhecida como equação de Cahn-Hilliard (CH) e que no nosso caso leva a energia
livre cujo potencial V GL descreve a segregação em regiões ricas e pobres
em cargas. Alterando os parâmetros podemos simular qualquer sistema com seu
respecitivo λ CO .
Em seguida utilizamos a teoria de supercondutores com desordem espacial que
desenvolvemos junto com os estudantes e colaboradores. Como os padrões de CO
não se alteram com a temperatura, utilizamos o método de Bogoliubov-deGennes
(BdG) em que a densidade de carga tipo CDW, isto é, a alternância de regiões
diferentes dada pelo comprimento de onda das modulações λ CO é mantido fixo, e
o potencial quı́mico é variado auto-consistentemente para manter a distribuição de
carga original.
Com respeito à interação supercondutora, mostramos que as modulações de
carga induzem flutuações nos ions do plano de CuO que interagem localmente
com os buracos gerando os pares. Quanto maior as modulações das CDW maior
a interação entre as cargas. Desse modo, o valor médio escala ou de-
termina a intensidade da interação supercondutora.
Em 2012-2013 passei um ano sabático na Simon Fraser University no Canadá. Possui doutorado em Física pela - University of Washington (dezembro/1983). Atualmente é titular da Universidade Federal Fluminense. Tem experiência na área de Física da Matéria Condensada, com ênfase em Supercondutividade, atuando principalmente nos seguintes temas: Supercondutores de Alta Tc, Transição Supercondutora, Supercondutores desordenados e magnetismo em geral. Atualmente estou
empenhado na teoria desses supercondutores com objetivo de entendê-los e formular caminhos para a supercondutividade à temperatura ambiente que é nosso sonho tecnológico.