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Flávio Bocarde

Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Estadual de Campinas (2000). Durante sua graduação dedicou-se a estudos com combustíveis alternativos junto ao Laboratório de Hidrogênio da Unicamp, participando do Projeto VEGA e da construção de um veículo híbrido movido a energia solar/hidrogênio. Direcionando seus estudos à temática ambiental, iniciou no ano de 2001 nova graduação no curso de Ciências da Terra da UNICAMP (curso que não veio a completar) e, ao mesmo tempo, seu mestrado em Geociências, ambos no Instituto de Geociências da UNICAMP. Durante o mestrado desenvolveu um método de modelagem matemática de sistemas ambientais em plataforma SIG para a identificação de áreas com risco potencial de contaminação dos recursos hídricos subterrâneos sob o Pólo Petroquímico de Paulínia/SP. O arcabouço dos estudos desenvolvidos na academia, principalmente na área dos Sistemas de Informação Geográfica, possibilitou que em 2004 assumisse o cargo de Técnico em Geoprocessamento no IBAMA, através de concurso público temporário, dentro do Projeto de Manejo dos Recursos Naturais da Várzea - ProVárzea/IBAMA, um dos componentes do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil/MMA (PPG7). Atuou em 19 municípios amazônicos, nas áreas de várzea dos rios Solimões e Amazonas, e entre os anos de 2004 a 2008 desenvolveu as temáticas: construção de SIG?s participativos baseados em conhecimentos tradicionais, ordenamento pesqueiro, gestão compartilhada dos recursos naturais, regularização fundiária e educomunicação. Em 2007, após concurso público, é incorporado ao corpo efetivo do ICMBio sendo lotado no Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica (CEPAM). Entre os anos de 2007 a 2010 atuou na bacia do rio Negro executando pesquisas em monitoramento da biodiversidade aquática e como co-executor do Projeto Manejo Integrado dos Recursos Aquáticos na Amazônia (AquaBio), projeto de cooperação internacional administrado pelo Ministério do Meio Ambiente e executado com recursos do Global Environment Facility ? GEF. Nesse período dedicou-se às temáticas: construção de SIG?s participativos baseados em conhecimentos tradicionais, monitoramento participativo da biodiversidade, modelagem de sistemas ambientais, mobilização popular, economia solidária, indicação de origem geográfica, cadeias de valor de produtos da sociobiodiversidade (ValueLinks), ordenamento pesqueiro, gestão compartilhada dos recursos naturais e educomunicação. Entre 2010 e 2017 executou projetos de pesquisas e exerceu o cargo de chefe do Parque Nacional do Pico da Neblina com sede no município de São Gabriel da Cachoeira/AM. O Parque possui grande diversidade biológica e de ambientes em seus 2.260.000 Ha de extensão, a unidade de conservação é sobreposta a quatro Terras Indígenas (TI) que abrigam representantes de 13 etnias do noroeste amazônico. Dentro desse contexto atuou nas temáticas: gestão administrativa de unidades de conservação, gestão participativa de unidades de conservação, proteção territorial, ordenamento do uso público (eco/etnoturismo), execução e indução à pesquisas aplicadas à conservação, elaboração de SIG`s participativos baseados em conhecimentos tradicionais e em etnomapeamentos, gestão de conflitos territoriais (sobreposição UC/TI), gestão de conflitos socioambientais, etnografia de saberes e educomunicação. Em 2017 iniciou o doutorado em ciências sociais pelo IFCH/UNICAMP e atualmente ocupa o cargo de analista ambiental e desenvolve suas pesquisas pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica (CEPAM/ICMBio), sediado no campus da UFAM em Manaus/AM, ai desenvolve trabalhos na área dos Encontros de Saberes e do Monitoramento da Biodiversidade através do Programa MONITORA/ICMBio.
graduate at Engenharia Química from Universidade Estadual de Campinas (2000). Has experience in Geosciences

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