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Marcia Maria de Arruda Franco

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Desde agosto de 2003 pertence ao quadro de professores da Universidade de São Paulo, onde defendeu em 2017 tese de livre-docência. Publicou livros de ensaios em Portugal, com apoio de agências de fomento do governo português, sobre autores do século XVI. como Sá de Mianda, um poeta no século XX. Braga, Angelus-Novus-IPLB, 2001; Poesias de Francisco de Sá de Miranda. Coimbra, Angelus-Novus-CLP, 2011 Também é membro pesquisador do Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos, sediado na Universidade de Coimbra (CIEC), desde 1997, onde, em 2019, teve publicada a monografia Garcia da Orta e Camões, em Goa e em Portugal. Integra a equipe do projeto de excelência subsidiado pelo MINECO, Espanha, do Departamento de Filologia portuguesa da Universidade de Salamanca, com uma face investigativa e outra documental, intitulado Biblioteca virtual de la épica burlesca portuguesa, com o projeto O Reino da Estupidez na BBM/USP: indagações a respeito de sua autoria e classificação como obra da literatura brasileira". Entre 2019 e 2022 coordena o projeto de Iniciativas de Parceria Estratégica USP-UMINHO - Edital Conjunto de Apoio à Pesquisa AUCANI-USP, "Reescrever o século XVI - projeto multidisciplinar (Literatura Portuguesa, Literatura Brasileira, História da Literatura, História Cultural), vinculado ao Grupo de Pesquisa CNPq/USP: "Reescrever o século XVI". Em 2020 fez um estágio pós-doutoral na BNF, com Bolsa BPE da FAPESP, intitulado Apógrafos parisienses de Francisco de Sá de Miranda com a sua poesia enviada ao príncipe; estudo do código bibliográfico, da poesia musical, do drama bucólico e das cartas em versos, que enfoca a performance da poesia renascentista. Também se interessa pela poesia do século XX. Atualmente desenvolve com Micaela Ramon, Carlos Mendes de Sousa e Sergio Guimarães a Antologia homoerótica de Camões, ou melhor, Camoniana, uma vez que, independentemente do seu lugar no cânone lírico, são diversos os subgêneros líricos, dramáticos e epistolares em que o tema homoerótico pode ser desnudado com o estudo da sua referência a lugares homoeróticos da história antiga e da mitologia greco-latina, citados e emulados pelos poetas renascentistas. O bucolismo abrigou o tema não apenas em Portugal mas em toda a Europa; o gênero pastoril fez de pastores e pastoras atores do drama bucólico homoerótico. Outras formas e gêneros líricos menores também se prestam ao resgate desse tema tão esquecido pela história e crítica literárias.

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