Graduada em Psicologia pela PUC-MG, desde 1999. Desde 1994 frequentou diversas Escolas e instituições de psicanálise. A partir da leitura e escrita em cartéis, frequência em seminários, supervisão e com prática clínica, tornou-se psicanalista. Mestre e Doutora (desde fevereiro de 2011) em Estudos Literários, na linha de pesquisa Literatura Brasileira e Psicanálise na Faculdade de Letras da UFMG. Em textos sobre psicanálise, abordou temas como a transferência, o masoquismo, o feminino, o desejo do analista, a transmissão da psicanálise, o semblante. Na Faculdade de Letras, durante a pós graduação, trabalhou com o segundo romance de Clarice Lispector, centrando a pesquisa principalmente nas relações entre vida e escrita. N doutorado, a pesquisa sobre a vida na poética de Hilda Hilst foi norteada pelo biografema, termo forjado por Roland Barthes, autor cuja obra contribuiu para pensar nas imbrincações entre a vida e a escrita Desde 2011, iniciou a participação como sócia da Pacto desenvolvimento social e pesquisa, foi diretora da mesma Ong que mudou o nome para: Borda - convivência cidade pesquisa até meados 2016. Desenvolveu na Pacto (Borda) dois trabalhos: desde 2013, em parceria com Joanna A. Ladeira, a Real da Rua, uma roda de conversa, um conselho de rua, a partir da parceria de ambas com a Família de Rua. A real da rua imprimiu zines, feitos coletivamente, chamados CHAMA DA RUA, em que contrapunha versões do poder público com o que colheu das pessoas no Viaduto de Santa Tereza, onde há oito anos ocorre o duelo de MC's. A Real da Rua já realizou conferência municipal de juventude, audiências públicas, ações, e participou de diversos processos referentes aos que vivem e fazem cultura de rua e política naquele espaço da cidade. Na mesma parceria, coordenou o projeto de pesquisa "Porque o guerreiro de fé nunca gela" - a vida loka como invenção de vida e de escrita de adolescentes e jovens, aprovado em 2011 pelo edital Universal 14/2011, do CNPq. O projeto pretendeu discutir a vida loka a partir do rap brasileiro e propôs -se a ouvir jovens sobre o que é a vida loka para cada um. O projeto foi realizado em três anos, e foi concluído com a produção de uma revista em quadrinhos, construída coletivamente, em 2015. Coordena a Frente da Cultura de Rua do Programa de Pesquisa Cidade e Alteridade, da Pós graduação da Faculdade de Direito da UFMG, coordenado pela professora Doutora Miracy Gustin. O programa tem como temas centrais a justiça urbana e a convivência multicultural. Os eixos metodológicos centrais do programa são a etnografia e a pesquisa ação. A frente da cultura de rua pesquisa diferentes culturas de rua, mas possui um trabalho mais intenso com foco na pixação, tendo realizado pesquisa etnográfica da pixação da cidade. A interlocução com os pixadores foi base para a pesquisa ação que envolve garantia de direito à defesa e informação jurídica, além da promoção e ampliação do debate sobre o tema da pixação e outros ainda, que com ela se relacionam, como o direito à cidade. A partir daí a pesquisadora participou de seminários, exibições de filmes, textos foram apresentados fora do país, na Argentina, em Portugal, em Barcelona, em diversos espaços de BH, além de contribuições para editoriais e reportagens, dando retorno do que foi visto, discutido e produzido na pesquisa. Nesse tempo, participou de bancas finais de TCC, exames de qualificação e defesa de dissertação. Foi professora da FACE/FUMEC, de agosto de 2011 até julho de 2016. Iniciou, em 2017, o pós doutorado, orientado pelo Professor Doutor César Guimarães, no PPGCOM (Fafich/UFMG), concluído em 2018. Em 2018, foi bolsista de pós doutorado do IRené Rachou, atuando na implantação da linha de pesquisa: Territórios Sustentáveis. Hoje, é coordenadora de Comunicação do FONSANPOTMA MG (Fórum de Segurança Alimentar e Nutricional dos Povos de Tradição de Matriz Africana)
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Graduada em Psicologia pela PUC-MG, desde 1999. Desde 1994 frequentou diversas Escolas e instituições de psicanálise. A partir da leitura e escrita em cartéis, frequência em seminários, supervisão e com prática clínica, tornou-se psicanalista. Mestre e Doutora (desde fevereiro de 2011) em Estudos Literários, na linha de pesquisa Literatura Brasileira e Psicanálise na Faculdade de Letras da UFMG. Em textos sobre psicanálise, abordou temas como a transferência, o masoquismo, o feminino (...
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