Daniel Rio Tinto é Professor Agregado na Escola de Relações Internacionais da Fundação Getulio Vargas (FGV RI), onde leciona disciplinas sobre Teoria de Relações Internacionais, Segurança Internacional e Política Africana, além de ser Coordenador Acadêmico dos programas de MBA em Relações Internacionais da Fundação Getulio Vargas (FGV). Além disso, trabalha em dois projetos principais de pesquisa: o primeiro pretende expandir sua pesquisa de doutorado para a forma de um livro, examinando o papel da insegurança em gerar resultados de violência civil no processo de descolonização da África Lusófona, no seguimento da Revolução dos Cravos de 1974, e; o segundo investiga o processo de difusão política e geográfica da governança criminal no Brasil, observando seus modos de operação e impactos nas dimensões política, social, ambiental e no emprego do uso da violência.
Daniel é detentor de um Ph.D. em Ciência Política e Estudos Internacionais na Universidade de Birmingham (Reino Unido), onde trabalhou com o Institute for Conflict, Cooperation and Security (ICCS). Sua tese de doutorado entitula-se 'Tracing the Security Dilemma in Civil Wars: how fear and insecurity can lead to intra-state violence' e avalia o desempenho do Dilema da Segurança como explicação para o desencadeamento da violência armada em guerras civis, estudando os dos casos de violência pós-descolonização em Angola e Moçambique. Também é Mestre em Ciência Política e Relações Internacionais pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (NOVA-FCSH), e Bacharel em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Anteriormente, Daniel Rio Tinto foi Fellow em Segurança Nuclear (Stanton Foundation) da Escola de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo (FGV-SP), onde está trabalhou em um projeto sobre como a violência armada e de atividades criminosas impacta os desafios e políticas de segurança nuclear, particularmente no contexto brasileiro, sul-africano e turco, parte de um projeto mais amplo sobre a relação entre política nuclear e conflito interno. Também contribuiu para a Escola de Guerra Naval (EGN), o Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), o Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI), o Instituto de Defesa Nacional (IDN) e a Oxford Analytica.
Seus interesses de pesquisa incluem Teoria de Relações Internacionais, Segurança Internacional, Polemologia (Conflict Studies), Violência Política, Guerra Civil e Conflitos Intraestatais, Governança Criminal, Política Nuclear, The Changing Character of War, Insurgências e Guerra Assimétrica, Operações de Paz, Proteção Civil e Safety, Estudos Estratégicos em Ambientes Convencional (Terrestre, Aéreo e Naval) & Não-Convencional (NRBQ, Remoto, Cyber, Espaço), Metodologias Qualitativas (Estudos de Caso) e Técnicas de Process Tracing. Suas áreas de especialização regional são a África Subsaariana e a América Latina.