A presente dissertação analisa a atuação política da Assembléia de Deus de Feira de Santana, instalada em 1938. O contato com a sociedade feirense ocorreu através da política assistencialista. As atividades beneficentes proporcionaram uma interferência da Assembléia de Deus nas questões sociais e foi importante por aproximá-la das lideranças políticas municipais e estaduais. Foi, portanto, inevitável a relação de favorecimento dos políticos às obras sociais e espirituais da Assembléia de Deus de Feira de Santana em troca de voto. Conscientes de sua força eleitoral e de sua representatividade, a participação na política partidária se efetivou com a eleição de candidatos próprios entre 1972 e 1990. A investigação das relações entre religião e política compreende um período rico do contexto nacional, isto é, da ditadura militar ao processo de abertura democrática.
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