In the last years, advances in solar observation provided by large improvements in the spatial, spectral and temporal resolution, have permitted the ground-based observatories to overcome the atmospheric seeing effect and obtain diffraction limited observations. Taking advantage of this new scenario of solar observations, we present an investigation of the magnetic structures of an arch filament system by using the Stokes profiles of the Si i 10827 Å line and He i 10830 Å triplet. The Stokes profiles are observed with GRIS spectrograph installed at the 1.5 m GREGOR telescope. We observed an emerging flux region over the NOAA AR 12252, with flux tubes emerging through the photosphere into the chromosphere. In the chromosphere it is identified as an arch filament system, with dark filaments, crossing the polarity inversion line, and connecting the footpoints of opposite polarity. The Doppler analysis of the He i 10830 Å triplet presents supersonic downflows of more than 40 kms−1 at the footpoints. The supersonic velocities are observed employing two different components for the He i, that presents subsonic and supersonic downflows in the same resolution element. The downflows result from the upward motions of new emerging flux tubes, that lead the photospheric material to higher layers close to the center of the filament. The upflows reach more than 1 kms−1 in the filament center. Then, the material flows down from the upper chromosphere to the photosphere, along with the field lines, reaching the chromospheric footpoint with supersonic velocities. The inversion of full-Stokes is performed with the HeLix+ code for both photosphere and upper chromosphere. We analyze the properties of the atmospheric parameters retrieved from the spectropolarimetric observation and provide a description of the magnetic structure of the emerging flux region and arch filament system. The magnetic structure are analyzed by using the azimuth ambiguity correction, polarity inversion line determination, magnetic loops reconstruction and linear force-free extrapolation.
Nos últimos anos, os avanços nas observações solares promoveram grandes melhorias nas resoluções espacial, espectral e temporal, permitindo que os observatórios em terra superassem o efeito do seeing atmosférico e alcançassem observações no limite da difração. Utilizando deste novo cenário de observações solares, nós apresentamos uma investigação das estruturas magnéticas de um sistema de filamentos de arco, fazendo uso dos perfis de Stokes da linha do Si i 10827 Å e do tripleto He i 10830 Å. Os perfis de Stokes são observados com o espectrógrafo GRIS instalado no telescópio GREGOR de 1.5 m. Foi observado uma região de emergência de fluxo sobre a região ativa NOAA AR 12252, com tubos de fluxo emergindo através da fotosfera para a cromosfera. Na cromosfera essa região é identificada como um sistema de filamento em arco, com filamentos cruzando a linha de inversão de polaridade e conectando aos ponto base de polaridade oposta. A análise da velocidade Doppler para o tripleto He i 10830 Å apresenta fluxo supersônico descendente que alcançam mais de 40 kms−1 nos pontos base. As velocidades supersônicas são observadas empregando duas componentes atmosféricas para o He i, que apresenta fluxos descendentes subsônicos e supersônicos no mesmo elemento de resolução. Os fluxos descendentes resultam do movimentos ascendente dos novos tubos de fluxo emergentes, que conduzem o material da fotosfera para camadas mais altas, próximas ao centro do filamento. Os fluxos ascendentes alcançam mais de 1 kms−1 no centro de filamentos. Dessa forma, o material flui da cromosfera superior para a fotosfera, junto com as linhas de campo, alcançando o ponto base na cromosfera, com velocidades supersônicas. A inversão dos parâmetros de Stokes é realizada com o código HeLix+ para as linha Si i e tripleto He i. Analisamos as propriedades dos parâmetros atmosféricos recuperados da observação espectropolarimétricas e fornecemos uma descrição da estrutura magnética da região de emergência de fluxo e do sistema de filamentos de arco. As estruturas magnéticas são analizadas fazendo uso da correção de ambiguidade do azimute, determinação da linha de inversão de polaridade, reconstrução dos arcos magnéticos na cromosfera e extrapolação linear livre de força.