“Homens não são de aço”: homicídio e políticas públicas sociais para o enfrentamento desse agravo em saúde na cidade de Volta Redonda/RJ Documento uri icon

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  • master thesis

abstrato

  • In this work we conducted a research on male homicide victims, through analysis of data collected from the Epidemiology Sector of the Health Department of Volta Redonda/RJ, which allowed the identification of a social Picture of these individuals, who presented the profile of the man murdered in Volta Redonda: young, black, with low schooling, living in the peripheries and assaulted by PAF (killed by the lethal use offire arms: pistol, rifle). The presence of social, economic, cultural and educational factors in the formation of being a man who potentiates health problems – homicide: poverty, marginalization, unemployment, machismo, violence, racism, educational lack, poor accessibility to social public policies. We point out how the corporate model based on the capitalist system increases the precariousity of working condition sand survival of man; the coercive interference of the State in the expressions of the social issue identifying the proletariat / the poor as dangerous for social interaction; the need for accessibility and universalization of public health, education and social assistance policies in dealing with the needs of meeting the demands presented by men, and finally, the importance of Social Work in professional intervention on this current situation.
  • Nesse trabalho realizamos uma pesquisa referente as vítimas masculinas de homicídios, por intermédio de análise de dados levantados junto ao Setor de Epidemiologia da Secretaria de Saúde de Volta Redonda/RJ, que possibilitou a identificação de um quadro social desses indivíduos, que apresentaram o perfil do homem assassinado em Volta Redonda: jovens, negros, com baixa escolaridade, residentes nas periferias e agredidos por PAF (mortos pelo uso letal de armas de fogo: revólver, pistola, fuzil). Foi identificado a presença de fatores sociais, econômicos, culturais e educacionais na formação do ser homem que potencializam o agravo em saúde – homicídio: pobreza, marginalização, desemprego, machismo, violência, racismo, carência educacional, acessibilidade precária as políticas públicas sociais. Apontamos como o modelo societário baseado no sistema capitalista eleva a precarização das condições de trabalho e de sobrevivência do homem; a interferência coercitiva do Estado nas expressões da questão social identificando o proletariado/ o pobre como perigoso para o convívio social; a necessidade da acessibilidade e universalização das políticas públicas de saúde, de educação e de assistência social no trato com as necessidades de atendimento das demandas apresentadas pelos homens, e por fim, a importância do Serviço Social na intervenção profissional sobre essa conjuntura vigente.

data de publicação

  • 2021-01-01