A presente pesquisa tem por objetivo analisar os processos de subjetivação presentes na escola, a partir da articulação entre as tecnologias de governo no campo da educação básica, os processos contemporâneos de produção de subjetividades e as práticas cotidianas produzidas no encontro destas subjetividades. Para tanto, o espaço vivo da escola é tomado como objeto de análise, buscando perceber como se tem constituído as relações cotidianas, que vazios podem ser apreendidos em torno dos acontecimentos que ali se produzem e o que promovem os documentos referentes a estas mesmas práticas. Orientada por uma abordagem cartográfica, são postos em análise documentos e vivências que dão pistas de como as relações vêm se constituindo no espaço escolar. O diário de campo e os instrumentos institucionais que constituem a política de educação no Rio de Janeiro são utilizados como base para a apreensão das linhas de força que atravessam este contexto, em seus processos de captura, de individuação, mas também de recusas e reinvenções possíveis