A política do reconhecimento: o debate entre Taylor, Fraser e Honneth. Documento uri icon

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  • doctoral thesis

abstrato

  • O objetivo desta pesquisa é analisar e comparar os modelos de reconhecimento dos filósofos Charles Taylor (1931), Axel Honneth (1949) e da cientista política Nancy Fraser (1947), a fim de avaliar os limites e as possibilidades de cada uma dessas visões sobre esse modelo de justiça. As lutas por reconhecimento, diferentemente das lutas por "redistribuição", não têm como orientação normativa, em primeiro plano, a eliminação das desigualdades econômicas, mas o combate ao preconceito e a discriminação de determinados grupos e indivíduos, tendo em vista que a negação do reconhecimento causa danos subjetivos, constituindo-se numa forma eficaz de opressão. Para Fraser (2007), o reconhecimento concebido como autorrealização das identidades de indivíduos ou grupos tende a inviabilizar a construção de um paradigma de justiça que englobe, simultaneamente, reconhecimento e redistribuição. Por isso, elabora um modelo de reconhecimento que tende a promover a paridade participativa sem estar baseado na autorrealização. No entanto, contrariando Fraser (2007), apesar dos modelos de reconhecimento de Taylor (2005) e Honneth (2003) estarem baseados ao processo de formação das identidades, eles não são incompatíveis com luta por redistribuição.
  • The objective of this research is to analyze and compare the models for recognizing the philosopher Charles Taylor (1931), Axel Honneth (1949) and political scientist Nancy Fraser (1947), to assess the limits and possibilities of each of these views on this justice model. Struggles for recognition, unlike the struggles for "redistribution", do not have as normative guidance, in the foreground, the elimination of economic inequalities, but the fight against prejudice and discrimination of certain groups and individuals, given that the denial of recognition subjective cause damage, constituting an effective form of oppression. For Fraser (2007), recognition conceived as self-realization of the identities of individuals or groups tend to derail the construction of a paradigm of justice that encompasses both recognition and redistribution. Therefore, formulate a recognition model that tends to promote participatory parity without being based on self-fulfillment. However, contrary Fraser (2007), despite the recognition models Taylor (2005) and Honneth (2003) are based on the formation of identities process, they are not inconsistent with the struggle for redistributing.

data de publicação

  • 2014-01-01