NOVAS IDADES U-PB (LA-ICP-MS) DE ROCHAS GRANITOIDES NA REGIÃO DE SABANALARGA (COLÔMBIA) E SUA CORRELAÇÃO COM A EVOLUÇÃO DA PLACA DO CARIBE Documento uri icon

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  • master thesis

abstrato

  • A fim de caracterizar as rochas graníticas mapeadas como o Batólito de Sabanalarga e as unidades intrudidas por ele, foi-se necessário um mapeamento geológico detalhado, análises petrográficas e geocronologia U-Pb. O Batólito de Sabanalarga apresenta características que permitem dividi-lo em três unidades separadas por falhas, estes são de oeste para leste o Batólito de Santa Fé, o terreno de crosta oceânica e o Batólito de La Honda-Sabanalarga. Estas três unidades foram geradas em ambientes tectônicos e locais diferentes e mais tarde colados por colisões de terrenos e o movimento do sistema de falhas Cauca-Romeral. O terreno de crosta oceânica é formado por uma seqüência vulcano-sedimentar, caracterizada por rochas máficas e ultramáficas intercaladas com sedimentos, fortemente deformados e fácies metamórfica xisto verde. Esta unidade tem características que podem diferenciá-la das rochas dos terrenos Caribe e Tahamí e permite defini-la como um terreno geológico independente que poderia ser uma continuação ao norte do terreno Quebradagrande ou um fragmento da crosta Proto-Caribe preso entre o Caribe e o Tahamí. O Batólito de Santa Fé consiste em gabros e dioritos intrudidos no terreno Caribe onde foi possível obter uma idade de cristalização consistente em 4 amostras de aproximadamente 80 Ma. O Stock de Buriticá é um corpo satélite desta unidade com uma idade de 95 Ma e representa o início do magmatismo que originou o Batólito de Santa Fé. Relações de campo indicam que a Batólito de Santa Fé surgiu como fusão parcial do granulito de Pantanillo. O Batólito La Honda-Sabanalarga é composto por rochas tonalíticas intrudidas no terreno Tahamí e com idades de 75 e 85 Ma. A morfologia dos cristais de zircão e as idades permitem associar o magmatismo deste plúton com o Batólito Antioqueño. O terreno de crosta oceânica permite inferir que a falha de Sabanalarga, pelo menos no trecho Liborina-Sabanalarga representam duas falhas paralelas que poderiam ser a continuação ao norte das falhas Cauca-Almaguer e San Jeronimo.

data de publicação

  • 2017-01-01