Neste trabalho analisamos as concepções políticas de Alejo Carpentier dando atenção às influências dos contextos históricos e ideológico presentes em dois momentos distintos de sua vida: a década de 1920 e a de 1960. Por meio do estudo de suas crônicas, conferências, entrevistas e romances abordamos os debates que repercutiram em seu pensamento sobre a arte e a política cultural. Carpentier teve uma formação política ligada ao momento de expansão dos ideais socialistas em Cuba. Após a Revolução Cubana assumiu a função de dirigente cultural e posicionou-se, pelo menos publicamente, em defesa do governo revolucionário até o fim de sua vida. Os romances de Carpentier, além de possuírem uma forte preocupação com os temas históricos, utilizavam a temática da revolução como forma de expressar suas concepções políticas.
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