A evolução do valor adicionado do comércio brasileiro no atual cenário de encadeamento internacional da produção Documento uri icon

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  • master thesis

abstrato

  • In recent years, brazilian exports have again become mostly commodities, and China is now the largest buyer. These sectoral and geographic changes in them occurred with significant repercussions in the literature. However, when the analysis is restricted only to gross exports, the investigative power is limited given the current conjuncture of productive sectioning on a global scale. Therefore, the Brazilian trade is evaluated, in this dissertation, under the value added approach. The World Input-Ouput Database was used, with data available from 1995 to 2011. The results indicate that these changes are a reflection of the repositioning of brazilian exports in this new international production dynamic, in which East Asia has specialized in manufactures and uses brazilian inputs to export them to markets once destined for brazilian manufactures, such as the US and EU. It is noteworthy that the US is still the largest destination of Brazilian added value in the world. And in addition to this, China in the meantime has become a big final destination for Brazilian commodities. This specialization in products of greater comparative advantage brought surplus to Brazilian net exports in value added as early as 2002, which was maintained until the subprime crisis that brought uncertainties to the international market.
  • Nos anos recentes, as exportações brasileiras incorreram em tornar-se, novamente, majoritariamente compostas de produtos básicos, e ainda tendo agora a China como seu maior comprador. Estas mudanças setoriais e geográficas nas mesmas ocorreram com significativas repercussões na literatura. Entretanto, quando a análise restringe-se somente a exportações brutas, torna-se limitado o poder investigativo, dada a atual conjuntura de seccionamento produtivo em escala global. Portanto, o comércio brasileiro é avaliado, nesta dissertação, sob o enfoque do valor adicionado. Para tal, foi utilizada a base de dados World Input-Ouput Database, com dados disponíveis de 1995 a 2011. Os resultados sinalizam que as referidas mudanças são reflexo do reposicionamento das exportações brasileiras nesta nova dinâmica produtiva internacional, na qual o leste asiático se especializou em manufaturas e utiliza-se dos insumos brasileiros para exportá-los para mercados outrora destinados a manufaturas brasileiras, como EUA e UE. Vale ressaltar que os EUA ainda são o maior destino do valor adicionado brasileiro no mundo. E somado a isto, a China neste ínterim tornou-se grande destino final de produtos básicos brasileiros. Esta especialização em produtos de maior vantagem comparativa trouxe superávit às exportações líquidas brasileiras em valor adicionado já em 2002, o que foi mantido até a crise do subprime que trouxe incertezas para o mercado internacional.

data de publicação

  • 2016-01-01