Trabalhos científicos e/ou divulgação e teses são elaborados, nas áreas de genética, melhoramento genético e tecnologia de produção tendo como principal objetivo à obtenção e avaliação do desempenho de novos clones, no que tange ao aumento de produção, vigor e qualidade de borracha para a indústria. Através do trabalho desenvolvido pelo grupo do Programa Seringueira, pode-se constatar a evolução da cultura no Estado de São Paulo, que detém importante liderança competitiva na cadeia de produção do agronegócio da borracha. O Estado de São Paulo em 2005 contava com cerca de 60.000 hectares plantados com seringueira, abrangendo mais de 2.800 heveicultores. Em 2009, contamos com 80 mil ha e mais de 3.000 heveicultores. Com uma produção estadual em 2005 de 60 mil toneladas ( mais de 50% da produção nacional para um consumo de 300 mil toneladas) os seringais paulistas são os mais produtivos do Brasil e do mundo com produtividade média de 1.300 kg/ha/ano. Nas áreas em que há maior absorção de conhecimento tecnológico a produtividade é superior a 1.500 kg/ha/ano. Esta produtividade média coloca o Estado de São Paulo também entre os mais produtivos do mundo quando comparado com as médias dos tradicionais países produtores: Tailândia (1º) 1.100 kg/ha, Malásia (2º) 1.000 kg/ha e Indonésia (3º) 750 kg/ha. A produção mundial em 2005 foi de 8.682 mil toneladas para um consumo de 8.742 mil toneladas. O Brasil contribuiu com 1,00 % dessa produção para um consumo de 3,00% em 2005. De acordo com Smit (2005)*, o cenário mundial da produção vs. consumo permaneceu relativamente equilibrado até 2004, contudo, segundo o autor, as curvas de produção tendem a divorciar-se nesse início de milênio, quando o mundo, no ano de 2020, estará produzindo cerca de 13,00 milhões de toneladas, diante de um consumo de 20,71 milhões de toneladas.* (comunicação pessoal)