As doenças renais são muito prevalentes na população brasileira. A ocorrência de insuficiência renal crônica está associada a maior morbi-mortalidade e a um custo elevado, da pelas terapias de reposição renal. O transplante renal representa a melhor opção para o paciente renal crônico, considerando custos, qualidade de vida e sobrevida. Entretanto, rejeições agudas e crônicas ainda determinam empecilhos a obtenção de uma sobrevida prolongada; a indução de tolerância imunológica representa a única alternativa terapêutica viável. Este grupo de pesquisa visa estuda os diferentes mecanismos imunológicos envolvidos na lesão renal antes e após o transplante renal, assim como a tolerância imunológica. Os achados destes trabalhos terão impacto direto em todas as novas terapias clínicas que visam aumentar a sobrevida do rim transplantado. O estudo das rejeições ocasionará descobertas que facilitaram o diagnóstico preventivo desta entidade e o manuseio dos pacientes acometidos, com intuito de melhor individualizar a terapia imunossupressora.