Alguns fatores de risco são descritos associados ao desenvolvimento e progressão da nefropatia (ND) e retinopatia diabéticas (RD), dentre eles o controle glicêmico e a hipertensão arterial. Múltiplas hipóteses propõem mecanismos que explicam como a hiperglicemia por si inicia os processos bioquímicos envolvidos na patogênese da dessas complicações. O estresse oxidativo é considerado o mecanismo central para o desenvolvimento e progressão atraves da produção de espécies reativas do oxigênio (ROS) e/ou diminuição dos sistemas antioxidantes, e disfunção mitocondrial. Estes radicais livres alteram a estrutura de proteínas, lipídeos e ácido desoxirribonucléico, comprometendo suas funções. Evidências também indicam que a inflamação está envolvida na patogênese das comlicações microvasculares do DM, demonstrada através do aumento da expressão de moléculas de adesão intercelular. O acúmulo da matriz extracelular é uma característica descrita nas fases iniciais da ND e RD, levando ao espessamento da membrana basal vascular e aumento da permeabilidade capilar. Recentes estudos para avaliar os efeitos benéficos de tratamentos antioxidantes, demonstraram efeitos protetores contra a lesão oxidativa na retina e no rim diabéticos. O objetivo esse grupo de pesquisa é investigar os possíveis efeitos protetores do tratamento com diversos antioxidantes nas fases iniciais da ND e RD em ratos espontaneamente hipertensos e experimentalmente diabéticos. Se as hipóteses se confirmarem, estes dados poderão servir no futuro para propor novas modalidades de tratamento farmacológico dessas complicações.A divulgação dos dados obtidos geraram 21 trabalhos cientificos em revistas de circulação internacional nos últimos 4 anos.