O grupo realiza pesquisas na área de tecnologia nuclear espacial para fornecimento de energia, sob qualquer forma, em sistemas espaciais, tais como: satélites, naves espaciais, etc. Por sistemas baseados em energia nuclear entenda-se microrreatores nucleares (com potência térmica no núcleo inferior a 1 MW), Geradores Termoelétricos a Radioisótopos (GTR, ou da sigla Inglesa RTG) e os sistemas de engenharia associados que auxiliem ou estejam relacionados aos mencionados anteriormente, tais como, reatores rápidos, novos combustíveis, ciclos térmicos (Brayton e Stirling), turbinas Tesla, motores iônicos e a plasma, propulsores nucleares térmicos, dentre outros. Uma semente do grupo já existia desde 2003 no Instituto de Estudos Avançados, OM do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial do Comando da Aeronáutica, como pode ser atestado pelas publicações Lattes do Líder. A experiência do grupo foi construída ao longo de décadas. Os principais projetos Institucionais aos quais os membros do grupo estiveram envolvidos foram: projeto AMAZONAS (1984-1988) desenvolvimento conceitual de um reator rápido de potência para o cenário elétrico Nacional; projeto RESPA (1988-1992) acompanhamento da tecnologia de reatores espaciais da época; projeto REARA (1992-1999) desenvolvimento conceitual de um reator rápido experimental. Atualmente, o grupo está envolvido com o projeto TERRA - TEcnologia de Reatores Rápidos Avançados, que é um projeto de P&D que enfatiza a comprovação experimental e a formação de RH. O sistema nuclear que se deseja desenvolver tem aplicação em veículos espaciais Brasileiros. No entanto, vislumbra-se sua utilização, com modificações adequadas, em locais inóspitos, a exemplo do leito oceânico, gerando energia elétrica e/ou calor para sistemas de extração de petróleo, podendo incluir seqüestro de carbono. Devido ao seu tamanho reduzido esta micro usina nuclear poderia ser utilizada em locais não servidos pela malha elétrica Nacional em situações especiais.
