O Grupo de Ictiologia Marinha Tropical (IMAT) foi criado no Labomar-UFC, em 1995, pelo Prof. Dr. Cassiano Monteiro-Neto com o intuito de estudar a ocorrência, abundância e distribuição de peixes em recifes do Ceará. Nos anos de 1997 e 1998 o IMAT trabalhou em parceria com o IBAMA-CE desenvolvendo um diagnóstico sobre a comercialização e captura de peixes ornamentais marinhos, contribuindo em discussões nacionais. Desde 1999, ainda na UFC, o grupo é coordenado pela Profa. Dra. Maria Elisabeth de Araújo (titular Depto. Oceanografia UFPE). Os objetivos focavam nos estudos sobre a biodiversidade e ecologia da ictiofauna recifal, fornecendo subsídios principalmente para o Ibama. Atualmente o IMAT tem uma grande equipe de pesquisadores experientes nas áreas de oceanografia biológica, química, física e geológica de ecossistemas costeiros, que inclui cerca de 20 doutores, dos quais 17 são professores universitários, 20 pós-graduandos, além de estudantes de graduação. Quase toda esta equipe representará o Brasil no Convênio Science and Education Internationalization com a Texas A&M University e encontra-se comprometida com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Norte-Nordeste. Os principais objetivos do novo IMAT são os seguintes: (1) desenvolver pesquisas integradas para avaliar a saúde dos ecossistemas costeiros sujeitos a diferentes intensidades de uso e conservação, utilizando não apenas os peixes, mas muitos outros organismos marinhos; (2) caracterizar a distribuição espaço-temporal e avaliar a conectividade entre ecossistemas costeiros; (3) elaborar estudos sobre sistemática filogenética com actinopterígeos. Cursos com temas relacionados às linhas de pesquisa são ministrados nos programas de pós-graduação de diversas Universidades Federais (UFPE, UFRPE, UFC, UFPI, UFMA, UFAL, UFPB e UFRN) e particulares (UNINASSAU-PE, UNIVALI-SC). Além disso, é compromisso do IMAT envolver seus participantes em pesquisa de extensão como um retorno da academia à sociedade.
