Grupo de pesquisa que, implicado em afirmar a arte e a filosofia da imanência, propõe-se a investigar uma fronteira entre o conceito de semiótica, tomado aqui sob a perspectiva deleuzeana, e o de afecção, sob a de Baruch Spinoza, para explicitá-las por certa estética. Aquela que inscreve, segundo Orlandi, certo triângulo, desviado de qualquer sentido psicanalítico:ressonâncias estéticas, vetores éticos e processos de subjetivação. E, a partir daí, contribuir para a compreensão do lugar que a sensibilidade e o afecto vêm ocupando, hoje, nas práticas políticas, no cenário de um biopoder contemporâneo, em especial aquelas constitutivas do cuidar em saúde, inclusive em sua dimensão micropolítica, tanto referidas às máquinas de produção de servidão quanto às de resistência. Construída na intercessão entre os campos da extensão e do ensino, essa pesquisa fomentou a organização do Colóquio Internacional Semiótica, Afecção e Cuidado em Saúde, em 2012, e de sua publicação, em 2014.
