Estudos científicos, conclusivos sobre a redução significativa da morbimortalidade e melhoria da qualidade de vida dos pacientes tratados, têm associado reabilitação cardiopulmonar e metabólica (RCPM) e custo-efetividade. Visando a realização de programas de treinamento efetivos e direcionados a Organização Mundial da Saúde (OMS), define a reabilitação cardíaca (RC) como um conjunto de atividades que tem o objetivo de garantir aos pacientes portadores de cardiopatia as melhores condições física, mental e social, reduzindo o risco de morte e eventos agudos relacionados a sua doença. Com isso, tais indivíduos alcançam autonomia frente à sociedade e retomam com uma vida ativa e produtiva. A estratégia de implantação e manutenção do programa de RC deve seguir normas bem estabelecidas de atividade aeróbica, geralmente realizada de forma contínua e com intensidade moderada, e de exercícios resistidos aplicados sobre a musculatura periférica.