O grupo dedica-se ao estudo da natureza da linguagem religiosa, não da perspectiva da prática religiosa de instituições, mas da experiência pessoal do mistério divino. Não se reduz a experiência, aqui, às vivências ditas extraordinárias. Ao contrário, ela designa a existência vivida segundo o sentimento religioso (sentimento aqui como apercepção de valor). Em sentido geral, a experiência designa a relação ativa que se estabelece entre a consciência e o fenômeno. A presença que se manifesta na experiência não ocupa a consciência ao modo de um objeto que invade um espaço vazio, mas ocorre à medida que a consciência a acolhe e, de certo modo, identifica-se com ela, de maneira que conhecer não será apenas representar algo exterior, mas um voltar-se da consciência sobre si mesma. O objetivo do grupo é investigar as consequências que essa concepção de experiência implica para a linguagem em contexto religioso.