Não é de hoje que lemos, verificamos e nos deparamos com enormes carências do Estado na área da Surdez. Os Surdos, conforme estudos demonstram (Cf. CAMPOS; ZONI, 2012; CAMPOS, 2013; FRANK e FREITAS, 2013), tornam-se invisíveis nos espaços sociais. Há um apagamento da figura do Surdo no campo de trabalho, nas ações de inclusão do Estado, na área educacional.O Decreto nº 5626/2005 (Brasil, 2005) e a Lei nº 10.436/2002 (BRASIL, 2002) que há mais de dez anos instituem o uso da LIBRAS como primeira língua oficial dos Surdos brasileiros e a obrigatoriedade do profissional intérprete nos espaços sociais para a comunicação com os Surdos vem sendo ignorados. A partir da criação do grupo já foi possível realizado o I Encontro Amapaense de Surdos e O Fórum de Permanente de Surdez. E ainda pesquisas sobre famílias de surdos, sobre a interação social, suas trajetórias de vida e ainda uma pesquisa sobre negros surdos em quilombos de Macapá.