A lesão de isquemia e reperfusão acarreta consequências deletérias ao próprio órgão que é submetido ao processo, assim como sistemicamente. Na área dos transplantes de órgãos, este processo é obrigatório e traz implicações sobre os episódios de rejeição, número e intensidade. Desta forma, a fisiopatologia do processo e de algumas estratégias modulatórias vem sendo estudadas, destacando-se a N-acetilcisteína e o precondicionamento isquêmico ou por drogas, para o seu emprego clínico.Outro processo que está sendo estudado pelo grupo há 3 anos é o condicionamento isquêmico do estômago e do intestino, que experimentalmente mostrou uma melhora na neovascularização e no processo cicatricial das rafias. A aplicabilidade clínica deste procedimento em cirurgias de ressecção e substituição do esôfago é bastante promissora com melhora dos índices de fístulas e deiscências de anastomose.