Pensar o ambiente construído é revelar o aspecto sistêmico de sua análise, derivando da intercessão multidisciplinar e convergindo conceitos de conforto ambiental, geração distribuída e eficiência energética. O conforto ambiental é determinado pelo bem estar do usuário do ambiente construído e, independente da zona bioclimática somada às mudanças climáticas, o seu estudo se torna uma necessidade generalizada, onde as condicionantes de aclimatação das construções resultam no aumento da demanda energética, exigindo adaptação, tanto às técnicas e práticas de eficiência energética, quanto às novas fontes renováveis de geração distribuída de energia. Os avanços tecnológicos e regulatórios viabilizam que espaço construído atue como demandante e ofertante de energia elétrica, a nova funcionalidade de prossumidor (que gera e consome energia), dialogando com a concepção de forma e uso, individual e coletivo, consequentemente, com o marco regulatório de uso e ocupação do espaço.
