Historicamente, o Grupo tem se dedicado ao estudo das propriedades físicas e químicas de minerais, particularmente óxidos de ferro, naturais, de geo-materiais, ou materiais sintéticos, funcionalizados para catalisadores heterogêneos, em processos oxidativos avançados ou em fotocatálise. Têm sido identificados e caracterizados óxidos magnéticos de solos desenvolvidos de rochas máficas, que formam pedodomínios de grande potencialidade agrícola, e não-máficas, como em áreas de mineração de ferro e em litologia de pedra-sabão, do estado de MG. Foram, pela primeira vez, identificadas e caracterizadas uma magnetita e uma maghemita naturais ricas em magnésio e titânio, e uma magnesioferrita, de amostras de tufito, uma rocha máfica de cinzas vulcânicas, da região do Alto Paranaíba, MG. Foram também identificados os caminhos pedogenéticos de formação e de transformação de óxidos de ferro em divesos pedossistemas. Nos desenvolvidos de basalto toleítico do triângulo Mineiro, por exemplo, a magnetita da rocha foi identificada ser pedogeneticamente muito instável, sendo convertida a maghemita, ainda na rocha, nos primeiros estádios do intemperismo. O interesse em solos magneticos do Brasil levou ao desenvolvimento de um magnetômetro para medidas de magnetização de amostras de solos, em trabalhos de campo (PI 93000697-7). Esse foi um dos resultados concretos do trabalho em cooperação com o Professor J M D Coey, Dep Física Pura e Aplicada,Universidade de Dublim. Óxidos de ferro magnéticos, naturais e sintéticos, são testados como catalisadores heterogêneos, na oxidação de substratos orgânicos, na limpeza química de águas. Mais recentemente, iniciou-se estudos similares de identificação e caracterização de óxidos de ferro de geossistemas de outras regiões da América do Sul: da região andina do Chile, em cooperação com a PRofessora Carmen Pizarro e o Professor Mauricio Escudey, da Faculdade de Química e Biologia, Universidade de Santiago do Chile.
