A arginase 1, presente principalmente no fígado, é uma isoenzima citossólica, envolvida na biossíntese da uréia. Seus valores séricos se elevam nas hepatopatias e sua deficiência em humanos, causa hiperargininemia. Outras enzimas, a exemplo da alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST), gama-glutamil transferase (gama-GT) e fosfatase alcalina (FA) são rotineiramente utilizadas no diagnóstico clínico-laboratorial das doenças hepáticas. Contudo, não são órgano-específicas porque estão presentes em vários outros tecidos. A determinação da atividade arginásica no soro ou plasma foi utilizada como marcador específico da célula hepática e substitui as enzimas supracitadas com vantagens da órgano-especificidade. No entanto, os métodos descritos para dosagem da atividade arginásica, até então utilizados, são complexos, caros e necessitam grandes quantidades da amostra. Diante do exposto, propomos a fabricação de um kit simples, sensível e de baixo custo como parâmetro de grande valor na avaliação da função hepática e das hepatopatias em humanos.