O grupo desenvolve estudos sociais no âmbito da saúde sexual e reprodutiva, abrangendo análise de inovações científicas e médicas, desenvolvimento de técnicas, tecnológicas, práticas de cuidados, organização de serviços e do trabalho assistencial. Tem como premissa que os pontos de interseção entre corpo, tecnociências, biomedicina e mercado tem sido arena de disputas políticas onde se produzem/reproduzem/transformam hierarquias (classe/gênero/raça/geração) e se (re)modelam dispositivos de poder. O campo da saúde, especialmente da saúde sexual e reprodutiva, se constitui como uma das arenas mais sensíveis dessas disputas, com efeitos importantes sobre a integridade corporal, a autonomia moral, os direitos humanos e a cidadania de indivíduos e coletividades. Em uma perspectiva crítica, estes estudos poderão contribuir para o desenvolvimento de uma práxis científica e clínica que se perfila ao lado da igualdade, da justiça e da liberdade.