Os quadros de fotossensibilização que acometem os ruminantes incluem porfiria congênita, fotossensibilização primária provocada por substâncias fotodinâmicas e fotossensibilização secundária ou hepática, que se manifesta quando há prejuízo à excreção biliar e consequente acúmulo do pigmento fotossensível filoeritrina, produto da metabolização da clorofila. A fotossensibilização hepática é a mais prevalente e de maior importância econômica, por isso a mais estudada pelos pesquisadores deste grupo. No Brasil, a disfunção hepática que inicia o quadro fotossensibilizante deve-se, principalmente, à ingestão de pastagens de Brachiaria decumbens que contém saponinas hepatotóxicas ou a micotoxina esporidesmina, presente nos esporos do fungo Pithomyces chartarum. Em nosso país, os primeiros casos de fotossensibilização foram diagnosticados em 1975. Pesquisas desenvolvidas pelo grupo identificaram importantes aspectos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais que tem norteado estudo