A Amazônia é a maior floresta tropical úmida do mundo possuindo uma área total, aproximadamente 7 milhões de km2. É cortada pelo rio Amazonas e seus afluentes, constituindo a maior rede fluvial do globo. Está localizada nos trópicos, onde as trocas de energia entre a superfície continental e a atmosfera são bastante intensas. A convecção local, devida ao aquecimento diurno da superfície, também contribui para a formação de nuvens de verão e uma parcela significativa das chuvas anuais. Esses sistemas convectivos conduzem a uma intensa variabilidade espacial e temporal no ciclo hidrológico na Amazônia. O regime de precipitação na Amazônia é modulado por sistemas dinâmicos de microescala, mesoescala e escala sinótica. Esses diferentes sistemas tendem a induzir mudanças significativas na circulação geral da atmosfera e dos oceanos e, portanto, no clima em geral, com potencial para afetar os regimes de chuvas da Amazônia e seus ecossistemas. Eventos extremos mais intensos e/ou mais frequentes, como as grandes enchentes e secas prolongadas são fatores adicionais de estresse para os ecossistemas e a vida das populações humanas da região. Mediante esses fatos, justifica-se a criação desse grupo de pesquisa interdisciplinar mais aprofundado, pelo fato de que é necessário o estudo da precipitação no sul da Amazônia, intuito de contribuir nas previsões do tempo e clima. A implantação desse grupo de pesquisa, busca ainda colaborar com as atividades acadêmicas de formação de recursos humanos, no que se refere à orientação de alunos de iniciação científica e pós-graduação, promovendo a integração entre os pesquisadores e estudantes, que possam contribuir para pesquisa e o desenvolvimento tecnológico da Amazônia.
