Os trabalhos do grupo por se concentrarem nas áreas rasas, em especial planiciesde maré, gamboas e o infralitoral raso, uma área bem pouco estudada na maioria dos estuários do Brasil, tem representado uma importante contribuição ao conhecimento da dinâmica da ictiofauna e portanto fornece informações uteis aos demais ictiologos. Como os projetos em andamento no grupo de trabalho enfoca principalmente a dinâmica dos estágios larvais e juvenis de espécies marinhas estuarino-dependentes, nossos resultados tem sido particularmente interessantes aos biologos pesqueiros, na medida que, propicia informações sobre as fases que antecede o recrutamento ao estoque pesqueiro. Alem de subsidiar as interpretações sobre o gerenciamento pesqueiro, nossos resultados estam possibilitando a avaliação sobre as funções das áreas marginais dos estuarios para os peixes. Com o melhor conhecimento das interações entre a ictiofauna e o ecossistema e entre esta e os demais elementos do biota, é possivel estimar a importância da preservação dos sistemas marginais, o que poderá permitir aos órgãos de decisão (SEMA, IBAMA, etc), estabelecer politicas mais adequadas de preservação e manejo dos recursos naturais.Mais recentemente o grupo vem trabalhando no desenvolvimento e testes de dispositivos de redução da captura incidental (Bycatch Reduction Device) na pesca do camarão sete-barbas com canoas de até 22 HP e botes com até 60 HP. Dentro do grupo temos também especialistas em cultivo, melhoramento genético, reprodução e avaliação de estresse em peixes.