Dentre as políticas de gestão urbana, destaca-se cada vez mais a mobilidade por ser um fator essencial a todas as atividades humanas, e ainda por ser um elemento determinante para o desenvolvimento econômico, inclusão social e para a qualidade de vida da população. Apesar da sua importância, o atual modelo de mobilidade não se mostra eficaz no cumprimento do seu papel. O crescimento dos congestionamentos, os elevados índices de poluição e acidentes são indicadores desta incapacidade.Esta é a realidade da região metropolitana de Belo Horizonte ? RMBH. Os resultados da Pesquisa Origem e Destino 2012 mostram que são realizadas mais de 13 milhões de viagens por dia na RMBH. Apesar de possuir vários sistemas de transporte, 31% das viagens são realizadas pelo modo individual (carro ou moto), que já alcançou o modo público coletivo. Os reflexos desta divisão modal são percebidos diariamente na dificuldade de deslocamento de todos os indivíduos. O tempo médio das viagens pelo modo coletivo, segundo a pesquisa, é de 62 minutos. Um dos objetivos do grupo é o estudo dos planos de mobilidade integrados ao planejamento do uso e ocupação do solo. O grupo visa estabelecer linhas de cooperação com o Observatório de Mobilidade Urbana da RMBH. O grupo tem parceria com o governo do Estado de Minas Gerais através da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) para realização de estudos técnico-científicos acerca do tema Mobilidade Urbana. Por ser um tema interdisciplinar, o estudo da mobilidade exige o envolvimento de várias áreas como engenharia, arquitetura, geografia, ciências sociais, e outras. A parceria abrange desde o desenvolvimento de linhas de pesquisa, até a criação de um observatório de mobilidade.
