O grupo de pesquisa Cultura, Conhecimento e Subjetividade quer tentar uma resposta a esta pergunta de Peter Pál Perlbart e Rogéio Costa, em O reencontro do conreto, p.11: "Como projetar o pensamento à altura do nosso tempo e de suas vertigens?". Os próprios autores apontam-nos direções, quando continuam: "a subjetividade esgarçada por todos os lados pede novas ferramentas teóricas, outras antenas, direções inéditas. As formas inerciais de pensar, de existir, de subjetivar-se e de relacionar-se caducaram, mas ainda persistem. O fato é que ainda continuamos impregnados por dicotomias tais como consciente/inconsciente, acaso/necessidade, natureza/cultura, Ocidente/Oriente, infra-estrutura/superestrutura, etc. No entanto, o tecido fibroso de nossa realidade transbordou em muito esses pares, introduziu no meio deles dobras insuspeitadas, revelando uma tessitura em tal medida complexa que apenas um pensamento já instalado nessa multiplicidade pode aí orientar-se" (2003). A produção das subjetividades (tarefa prioritária e específica da educação) como meta e enfoque de estudo; a multiplicidade de abordagens metodológicas, não paralelamente acopladas, mas afetando-se em redes, são, pois, a opção de trabalho do grupo. Pretende-se divulgar os resultados das pesquisasa através de artigos, debates e participação em eventos acadêmico-científico.
