Cerca de 38.000 km2 ou 11,4% do território maranhense são constituídos por planícies aluvionais ou reentrâncias que inundam no período das chuvas. Tal região, conhecida como Baixada Maranhense, demonstra-se por demais vulnerável em virtude das especificidades dos fatores bióticos (flora aquática e peixes) e abióticos (solo, águas pobres em nutrientes e a comunicação com os rios alimentadores da planície) que a compõem. Ao lado desse patrimônio ecológico, o Estado possui uma costa que se caracteriza por uma extensão de 640 km, na qual existe uma área de cerca de 600.000ha de manguezais. Apesar dessa vulnerabilidade constatada, várias ações antrópicas vem sendo desenvolvidas nesses ecossistemas, criando impactos sociais, econômicos e principalmente ecológicos. O grupo estuda esses ambientes desde 1997 do ponto de vista de sua limnologia, produzindo monografias e dissertações, do ponto de vista da sustentabilidade a partir de 2002, integrando conhecimentos sobre os ecossistemas.