A região Amazônica atualmente considerada como região endêmica para doença de Chagas, devido ao surgimento de crescentes números de casos com características peculiares da região tais como a transmissão por via oral, na forma de microepidemia familiar com maior expressão clínica geradora de importante morbidade e mortalidade por complicações cardíacas com taxas de letalidade variando de 4 a 5%. A doença de Chagas aguda abrange diferentes faixas etárias e os casos são apresentados, na sua maioria, em forma de surtos familiares e/ou vicinais. Devido a esta nova realidade na Amazônia e no estado do Pará onde estão sendo notificado o maior número de casos, é necessário obter maior conhecimento científico dessa realidade, incluindo o comportamento da infecção chagásica em humanos para identificar um marcador prognóstico e estabelecer intervenções estratégicas para reduzir a morbidade e mortalidade da doença. A literatura geral é escassa quanto à concomitância de hipertensão arterial sistêmi
