Pesquisas recentes demonstram que no mundo existem cerca de 400 milhões de pessoas infectadas por agentes transmitidos por insetos e mais 3,5 bilhões ocupam áreas de risco. Estratégias de controle estão sendo limitadas porque os aspectos moleculares do desenvolvimento do parasita no interior do hospedeiro vertebrado e no inseto vetor são pouco conhecidos, assim como o metabolismo do inseto durante as diferentes situações fisiológicas. Nos últimos anos o estudo do fluxo dos lipídios na interação de parasitas com seu hospedeiro vertebrado tem sido alvo de interesse crescente em pesquisas. Isto se deve ao fato dos parasitas possuírem limitações na síntese destas moléculas. Nos insetos, os patógenos interagem com diferentes compartimentos, estes devem estar incorporando os lipídios do inseto vetor durante as fases de diferenciação e divisão. O objetivo principal é esclarecer o metabolismo de lipídios nos insetos vetores Rhodnius prolixus e mosquitos durante a infecção por patógenos.
