O Nordeste do Brasil possui em abundância plantas aromáticas consideradas medicinais pelo povo. Os estudos nessa linha de pesquisa têm elucidado o efeito de óleos essenciais de algumas dessas plantas, destacando-se a canela de cunhã (Croton zehntneri), o marmeleiro vermelho (Croton nepetaefolius), a colônia (Alpinia speciosa), a alfavaca (Occimum gratissimum) e a menta rasteira (Mentha x villosa). Esses estudos têm demonstrado que os óleos essenciais possuem grande eficácia farmacológica coerente com seu uso medicinal popular. Além disto, seu uso têm demonstrado também efeitos analgésico e anti-inflamatório, especificidade de atuação, pequena toxicidade e, possivelmente, mecanismo de ação original. Os resultados obtidos por esse grupo têm contribuído para divulgar a importância das plantas do Nordeste, adaptadas ao clima semi árido da região, possuidoras de características botânicas especiais. Os estudos químicos e botânicos atualmente estão sendo alimentados pela importância do tema, a qual tem sido evidenciada pelos estudos farmacológicos. Como uma produção acessória, o grupo têm contribuído também na formação de recursos humanos, pois várias teses de mestrado e doutorado já foram produzidas.