A liberação de gás carbônico para a atmosfera, efeito estufa e aquecimento global constituem-se numa das mais importantes preocupações contemporâneas da humanidade. Iniciativas internacionais, como o Tratado de Kioto, procuram reduzir tais emissões pelos países signatários, visando a minimizar a possibilidade de alterações climáticas de conseqüências econômicas e sociais catastróficas. Felizmente, a produção de energia elétrica através de usinas nucleares é livre de emissões de gás carbônico. Além disso, esforços consideráveis vêm sendo feitos em vários países para viabilizar a chamada ?economia do hidrogênio?. Como o hidrogênio precisará ser produzido em escala jamais imaginada, uma das opções consideradas envolve a associação de usinas nucleares com plantas para produção. Além disso, há também estudos para sua produção, de forma mais econômica, através de reações químicas a altas temperaturas, como a separação termoquímica da água. No cenário considerado, onde a energia nuclear terá papel relevante no desenvolvimento sustentável, o Brasil não poderá abrir mão da pesquisa de novas tecnologias de reatores. Portanto, para responder às futuras demandas da sociedade brasileira por novos projetos de reatores, bem como para o aumento da segurança e melhor aproveitamento econômico dos sistemas atuais, é desafio para a comunidade técnico-científica do setor nuclear manter-se na fronteira em relação às tecnologias modernas de análise e de projeto. Neste cenário resolveu-se constituir um Grupo de Pesquisa Interinstitucional em Reatores Avançados e Inovadores. Este novo grupo contará com a participação de pesquisadores e alunos ligados à importantes institutos e universidades brasileiros, formando assim, uma grande rede nacional no assunto. O Grupo de Reatores Avançados e Inovadores possui três grandes linhas de pesquisa: 1)Estudo de Novos Conceitos de Reatores Avançados. 2)Metodologias para Avaliação e Comparação de Novos Conceitos. 3) Metodologias Capacitantes
