A Organização Mundial de Saúde (OMS) (1948) define que ?saúde é um completo estado de bem-estar físico, mental e social, e não meramente ausência de doença?. Ao conceituar desta forma, a OMS não estava propondo um critério classificatório, mas uma direção. O processo saúde-doença é visto atualmente como expressão de crises no movimento indissociável de reprodução e desgaste de organizações vivas, dinâmicas, de grande complexidade. Apesar de ser visto como ?o profissional da reabilitação?, ou seja, aquele que atua exclusivamente no momento em que a doença, a lesão ou a disfunção já está estabelecida, o fisioterapeuta é um profissional da saúde com sólida formação científica, que atua desenvolvendo ações de prevenção, avaliação, tratamento e reabilitação, usando nessas ações programas de orientações e promoção de saúde. O presente estudo objetiva mapear o perfil clínico-epidemiológico dos indivíduos hígidos e patológicos, tratados pela fisioterapia, em relação as suas desvantagens, deficiências ou incapacidades relacionadas a disfunções dos órgãos e sistemas, nos quais a intervenção fisioterapêutica tem fundamental importância. Portanto, o presente estudo objetiva como primeira etapa de trabalho mapear o perfil clínico-epidemiológico dos indivíduos hígidos e patológicos, tratados pela fisioterapia, em relação as suas desvantagens, deficiências ou incapacidades relacionadas a disfunções dos órgãos e sistemas, nos quais a intervenção fisioterapêutica tem fundamental importância. Salienta-se ainda, que devido à grande prevalência dessas alterações, o papel educativo/multiplicador exercido por alunos e professores na comunidade tem suma importância no repassar de informações obtidas que corroborem na prevenção, adaptação ou readaptação destes pacientes.
