Com o advento da mecanização de várias práticas culturais, de diferentes sistemas de produção agrícola, principalmente os de larga escala, extensas áreas de terra vêm sendo tratadas de maneira uniforme, principalmente no Estado de Mato grosso, palco das mais drásticas transformações de seus espaços naturais que se tem notícia na recente ocupação da região central do Brasil. Isso traz a tona um dos maiores problemas que os técnicos e agricultores enfrentam para traçar estratégias de manejo destes sistemas: a variabilidade espacial do solo com relação a determinadas características físico-químicas e biológicas em áreas extremamente extensas e heterogêneas. De modo geral, a aplicação de fertilizantes, de água e de defensivos agrícolas é feita em toda a extensão do campo com base em valores médios de fertilidade, de disponibilidade de água no solo e de incidência de pragas e doenças. Isto faz com que áreas com maiores níveis de fertilidade e disponibilidade hídrica no solo sejam adubadas
