As pesquisas que conduzem a concepção/descoberta de novos fármacos e medicamentos têm se desenvolvido mundialmente graças aos avanços dos conhecimentos técnico-científicos (metodológicos e conceituais) nos campos da química experimental (síntese orgânica) e teórica, bioinformática, modelagem molecular, nanotecnologia farmacêutica, farmacologia, imunologia, bioquímica, medicina e farmácia, entre outros. Tais avanços permitem a preparação planejada de novas moléculas terapeuticamente úteis e o desenvolvimento de modelos de avaliação da atividade biológica a partir da compreensão dos mecanismos fisiopatológicos, o que leva à identificação de novos alvos terapêuticos e, deste modo, à introdução de abordagens originais que impulsionam inovações terapêuticas. Atualmente, o considerável progresso observado em várias disciplinas conduz a uma unanimidade de opinião de que as descobertas se farão, cada vez mais, ao nível das interfaces. Portanto, o objetivo do GPIT é aglutinar e mobilizar competências (inclusive nacionais e internacionais) para pesquisa de novas moléculas candidatas a farmoquímicos visando diferentes alvos terapêuticos, com ênfase aos agentes antiinflamatórios, anticâncer, antidiabéticos, anti-hipertensivos, antiparasitários e neuroativos. Atuando em atividades de pesquisa, de ensino de graduação e de pós-graduação e de extensão universitárias, o GPIT tem contribuído para consolidação do sistema de inovação em saúde no estado de Pernambuco, com ênfase a cadeia de valor farmacêutica. Deste modo, o GPIT atuou diretamente na criação e consolidação de três importantes componentes desse sistema: 1) o Programa de Pós-Graduação em Inovação Terapêutica (PPGIT), recomendado pela CAPES, que oferece cursos de Mestrado e Doutorado; 2) o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Inovação Farmacêutica (INCT_if); e 3) o Núcleo de Pesquisa em Inovação Terapêutica da UFPE (NUPIT-UFPE). O GPIT desenvolve projetos em parceria com o setor produtivo.
