O grupo tem se destacado na pesquisa com descrição de subtipos de transtorno de pânico, na descrição de ataques de pânico em laboratório, no levantamento da associação entre ataques de pânico e doenças respiratórias, cardiovasculares e vestibulares e na avaliação fisiológica entre ataques de pânico e resposta terapêutica. Os testes têm sido controlados com psicofármacos - benzodiazepínicos, antidepressivos, anticonvulsivantes e clonidina - de forma aguda ou crônica. Temos realizados avaliações cínicas entre a associação entre doenças respiratórias, cardiovasculares, gastrointestinais e sintomas vestibulares e transtornos de ansiedade. O grupo publica regularmente em revistas nacionais e internacionais.Temos interesse em pesquisas voltadas para a hiperventilação, apnéia voluntária, disfunção respiratória e fisiologia respiratória em pacientes com TP, estabelecendo uma relação mais estreita entre a conexão pânico-respiração. A idéia de um aumento da sensibilidade ao CO2 , induzindo AP em laboratório e uma série de estudos seguiram-se usando diferentes concentrações de CO2 (5%, 7%, e 35%) mostrando que pacientes com TP apresentavam mais AP quando comparados a pacientes com outros transtornos psiquiátricos e controles normais. Considerando o uso de agentes panicogênicos na literatura (lactato e CO2 em destaque) e da observação clínica de que pacientes com TP freqüentemente se queixam de dispnéia e hiperventilação. Uma disfunção desses quimiorreceptores tornaria a pessoa vulnerável ao "alarme falso de sufocação". O nosso projeto de pesquisa se divide em 3 sub-projetos, utilizando técnicas de diagnóstico e intervenção diversas, tais como neuroimagem, avaliação fisiológica, terapia cognitivo-comportamental, psicofármacos, realidade virtual e exercícios físicos.