O Brasil faz parte dos trinta países com a maior ocorrência de casos de malária no mundo. Desde 1960, o aparecimento de cepas de Plasmodium spp resistentes a fármacos, particularmente à cloroquina, tem motivado a pesquisa de plantas medicinais antimalariais e levou ao desenvolvimento da artemisinina. Contudo, em 2009 foram observados os primeiros casos de resistência à artesunato. Neste contexto, a prospecção de produtos naturais é primordial para descoberta de novos fármacos antimalariais e identificação de seus alvos. Ademais, Ao longo de seu ciclo de vida complexo, o parasito sofre uma série de modificações morfológicas e metabólicas no homem e nos vetores Anófeles. Sendo as diferenciações celulares e a invasão celular fases cruciais para a propagação do parasito, a identificação das macromoléculas, das vias de sinalização e de fatores de virulência por abordagens tecnológicas modernas de bioquímica e proteômica é outra vertente relevante.