Esperamos que seja possível não apenas determinar o papel das lisina-deacetilases (KDACs) frente à função mitocondrial, mas também identificar como a sua modulação pode levar à proteção nos dois maiores tipos celulares do cérebro, neurônios e astrócitos, em diferentes modelos de desordens mitocondriais. Além disso, pretendemos em médio prazo, alcançar duas grandes perspectivas: 1) extrapolar os resultados in vitro para estudos in vivo com animais adultos pré- ou pós-sintomáticos e 2) estabelecer futuras colaborações para a realização de estudos em amostras de pacientes. Nesse sentido, uma das grandes vantagens do grupo é que os resultados obtidos são translacionais, já que poderão servir de base para a busca de novas terapias para diferentes doenças como Esclerose Lateral Amiotrófica, Esquizofrenia, Doença de Huntington, Alzheimer e Depressão, visto que todas essas patologias apresentam como características principais a disfunção mitocondrial e alteração da transcrição gênica.