A Amazônia possui megadiversidade vegetal. Grande número de espécies nativas são importantes para a subsistência das populações indígenas e tradicionais, sendo usadas para fins alimentares, cura ou prevenção de doenças, matéria prima para construção de habitações e embarcações, vestuário e utensílios entre outros, porém poucas são as espécies nativas que atingiram o mercado moderno. As espécies de maior importância na economia nacional são exóticas e poucas são as ações de valorização da biodiversidade Amazônica. A região carece de opções para geração de renda e desenvolvimento sustentável do setor primário. Estudos de genética e o melhoramento das espécies Amazônicas, muitas ainda não domesticadas e não valorizadas na agricultura moderna, são de fundamental importância para o desenvolvimento de sistemas de produção agrícolas sustentáveis, valorização da biodiversidade regional, geração de novas opções de renda e desenvolvimento sustentável para os agricultores da região e também de novos produtos que podem atingir o mercado nacional e internacional, incluindo fruteiras, palmeiras oleaginosas, hortaliças não convencionais e plantas medicinais. Nesse sentido, o objetivo deste grupo de pesquisa é integrar competências nas áreas de genética e melhoramento de plantas que atuam no Amazonas para desenvolver ações de conservação, desenvolvimento e inovação de espécies vegetais nativas.
