O custo provocado por problemas de saúde, especialmente aqueles oriundos das dores musculoesqueléticas crônicas, vem aumentando consideravelmente a cada ano que passa. No Brasil, a estimativa de afastamento do trabalho por problemas de coluna atinge um percentual superior a 50%. As exigências oriundas do trabalho, a manutenção das posturas para a execução das atividades profissionais, o sedentarismo e os problemas psicossociais contribuem com certeza para o aumento deste fenômeno. Este quadro torna-se ainda mais grave quando associado ao medo de que o movimento possa piorar o quadro álgico e opta-se por restringir as atividades laborais e de vida diária. Programas de educação em saúde, os quais buscam contribuir para o cuidado da postura corporal e para a qualidade de movimento, são alternativas que pode contribuir para a diminuição dos problemas acima relatados.