Os cupins pertencem a Ordem Isoptera e, assim como alguns Hymenoptera, são considerados insetos eussociais. Em florestas naturais, eles são importantes componentes da fauna de solo, desempenhando papel essencial na decomposição da matéria orgânica, ciclagem de nutrientes, aeração e drenagem, bem como no estabelecimento de novos solos em áreas erodidas. Paralelamente, estes insetos destacam-se pelos danos causados em florestas implantadas, cultivos agrícolas e em edificações urbanas. A correta identificação das espécies de cupins é um ponto crítico para o entendimento tanto dos aspectos ecológicos das espécies, quanto para o controle daquelas que adquiriram o status de praga, pois espécies diferentes requerem métodos de controle distintos. Um controle indiscriminado, sem levar em consideração aspectos bioecológicos, pode dizimar espécies de cupins que são importantes para a ciclagem de nutrientes e que não são prejudicais, tais como os geófagos.
