O grupo atua na área de monitoramento de florestas naturais manejadas e na área de ecologia florestal, já tendo desenvolvido mais de 60 dissertações de mestrado acerca da dinâmica florestal após a exploração madeireira, em termos do ecossistema florestal e da auto-ecologia e silvicultura de espécies florestais. Demonstrou-se que espécies tolerantes, como Eschweilera odora, Lecythis idatimon e Rinorea guianensis, tem crescimento diamétrico muito lento (0,30cm/ano), mas podem ser manejadas em sistemas policíclicos de 30 anos de ciclo de corte. Outra área de conhecimento abordada pelo grupo consiste na fitossociologia de florestas tropicais e sua importância na definição de procedimentos silviculturais. Verificou que a exploração florestal, por si só, resultou num alto nível de recrutamento de indivíduos das espécies comerciais, sugerindo que tratamentos silviculturais para estimular a regeneração natural dessas espécies pode ser dispensável. Técnicas de enriquecimento podem ser indicadas para melhorar a regeneração de algumas espécies de terra-firme. A dinâmica da estrutura e composição florística nas florestas primárias tem sido estudada através de dissertações e iniciação científica. A participação de estudantes da graduação e da pós-graduação tem sido reconhecida na instituição. O grupo interage com a Embrapa Amazônia Oriental através de pesquisadores do grupo e iniciou parceria com a CIKEL BRASIL VERDE, uma indústria madeireira certificada pelo IFT, onde desenvolve pesquisas para determinação do diâmetro mínimo de reprodução de espécies madeireiras e para caracterização do padrão de regeneração natural de espécies sob pressão de exploração, com o objetivo de subsidiar o desenvolvimento do Manejo Florestal. Nesse sentido, identificou que, de maneira geral o Diâmetro Mínimo de Corte (DMC) estabelecido na legislação florestal pode ser diminuído sem prejuízo para a população de algumas espécies como Andiroba (Carapa guianensis) e Maçaranduba (Manilkara huberi).
