A grupo de pesquisa interação abelha-planta está baseado em duas linhas, uma de ação tóxica de substâncias presentes nas plantas sobre as abelhas e uma outra sobre produtos apícolas. A integração com esse grupo possibilitou a aplicação de novas técnicas no conhecimento específico na interação abelha-planta, na identificação e no mecanismos de ação dessas substâncias. Outro fator foram os constantes questionamentos de muitos apicultores e empresas apícolas da necessidade de informações mais concretas em relação a grande mortalidade de abelhas em determinadas épocas do ano em diversas regiões dos estados de São Paulo e Mato Grosso. Outras necessidades também surgiram a partir dos apicultores, empresas que comercializam e exportam e do próprio Ministério de Agricultura e Abastecimento, (órgão responsável pelo controle e liberação da comercialização) quanto as características e padronizações dos produtos apícolas (mel, própolis, geléia real, cera e veneno). Nesse caso, as principais informações estão relacionadas com uma melhor caracterização de sua composição, atividade biológica e controle de qualidade. Uma abordagem acadêmica com tecnologia de ponta, também tem sido utilizada nos estudos do proteoma de geléia real de abelhas e do veneno de algumas espécies de insetos sociais. Uma outra linha de pesquisa, biologia de insetos sociais, mais abrangente está sendo incorporada ao grupo. Essa linha envolve os quatro grupos de insetos e está direcionada aos estudos de comportamento e controle de alguns grupos destes insetos. Uma delas está relacionada a biolgia e conservação de polinizadores em áreas agrícolas e a outra, ao controle de de formigas, cupins e vespas em áreas urbanizadas. Uma outra está relacionada a estudos dos efeitos de agrotóxicos no comportamento e morfologia dos insetos sociais.
